A maioria dos folcloristas concorda que ele foi um canto de trabalho dos tiradores de coco e só depois transformou-se numa dança típica de praia, devido à vegetação de coqueiros encontrada nesta região.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Coco
Origem do Coco
Diante da beleza de sua dança e da força dos seus versos, muitos folcloristas traçaram definições a respeito do coco. A maioria concorda que ele foi primeiramente um canto de trabalho dos tiradores de coco, e que somente depois transformou-se em ritmo dançado. Uns afirmam que ele nasceu nos engenhos, indo mais tarde para o litoral, e espalhando-se posteriormente nos ambientes mais chiques. Outros, no entanto, dizem que ele é essencialmente praieiro, devido à predominância da vegetação de coqueiros encontrados nesta região.
Em relação ao Estado nordestino no qual teria nascido o coco a discordância ainda é maior. Alagoas, Paraíba e Pernambuco alternam-se nos textos existentes como prováveis “donos” deste folguedo. Mas afinal, qual seria realmente o seu local de origem ? Eis aí uma lacuna a ser preenchida por aqueles mais curiosos, interessados e com espírito descobridor. No meio de tantas dúvidas, uma coisa é certa: o coco tem origem é no povão! Sobre a sua forma de expressão, os pesquisadores ‘definem’ muitos ‘tipos’ de coco. Não seria muito confiável uma classificação diante da diversidade descrita por eles. O que observamos é que as variações do folguedo ocorrem pelas mudanças de nomenclatura de uma região para outra, por algum aspecto na dança e, principalmente, pela diferença na métrica dos versos que são cantados. Contudo, de maneira geral, o coco apresenta uma forma básica: os participantes formam filas ou rodas onde executam o sapateado característico, respondem o coro, e batem palmas marcando o ritmo. Muito comum também é a presença do mestre “cantadô”. A festa sempre inicia quando ele “puxa” os cantos, que podem ser de improviso ou já conhecidos pelos demais.
No que se refere às suas influências étnicas, a presença africana é clara, principalmente no ritmo, e em certos movimentos da dança. Encontra-se também uma forte contribuição indígena observada nos movimentos coreográficos, pois tanto a roda como a fileira são heranças dos nossos nativos.
Tipos de Coco
Pela métrica literária:
Os “Coco solto”
“Quadras”
“Embola-da”
“Coco de entrega”
“Coco de dez pés”
Pela música:
"Coco de ganzá”
“Coco de zambê”
Pelos locais:
“Coco de praias”
"Coco de usina”
“Coco de sertão”
Pela coreografia:
“Coco de roda”
“Coco de parelhas, ligadas”
“Coco solto”
“Coco de fila”
“De parelhas trocadas”
“De tropel repartido”
“Cavalo manco”
“Travessão”
“Sete e meio”
“Coco de visitas”
A umbigada é presente em muitas variantes.No Rio Grande do Norte o Coco é chamado “Zambelô”, “Coco de zambê” e “Bamdelô”.
Música
Passos
Menu Principal
Música do Coco
Passos
Menu Principal
Passos Do Coco
A princípio, era dançado em roda formada com pares, acompanhando a cadência de ritmos especiais, quando os participantes cantando, trocavam umbigadas com seu par e a moça do par vizinho em movimentos bem sincronizados.
O Coco sofreu várias alterações, a partir do surgimento do baião nas caatingas nordestinas, sendo criado então o Coco de Visita, que também é dançado em roda de pares.
O cantador de emboladas, também chamado tirador, é quem anima a festa, iniciando a cantoria quando dois ou três pares saem da roda para o centro e dançam sacudindo e trocando umbigadas entre si.
Depois se colocam na frente de outros pares da roda com quem também trocam umbigadas, enquanto os "visitados" se dirigem para o centro, dançando e sapateando. Esta modalidade de Coco desapareceu e hoje os pares não mudam e não trocam umbigadas.
Dançam dia e noite, com sapateado forte, como se pisoteassem o solo em uma aposta de resistência.
Fontes:
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Forró
O termo “forró”, segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, estudioso de manifestações culturais populares, vem da palavra “forrobodó”, de origem bantu (Tronco linguístico africano, que influenciou o idioma brasileiro, sendo base cultural de identidade no brasil escravista), que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem.
Histórico
Tipos
Passos
Menu Principal
Histórico do Forró
O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou “Forró de Mané Vito”, de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, “Forró no escuro”. No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
Nos anos 1970, surgiram, nessas e noutras cidades brasileiras, “casas de forró”. Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda) e outros surgiram.
Depois de um período de desinteresse na década de 1980, o forró ganhou novo fôlego da década de 1990 em diante, com o surgimento e sucesso de novos trios e artistas de forró.
Tipos
Passos
Menu Principal
Tipos de Forró
Passos
Menu Principal
Passos do Forró
O forró nordestino é executado com mais malícia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os parceiros. Os principais passos desse estilo são a levantada de perna e a testada (as testas do par se encontram).
O forró universitário possui mais evoluções. Os passos principais são:
Dobradiça – abertura lateral do par;
Caminhada – passo do par para a frente ou para trás;
Comemoração – passo de balançada, com a perna do cavalheiro entre a perna da dama;
Giro simples;
Giro do cavalheiro;
Oito – o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro.
Eis o Impressionante forró do Ceará
Maracatu
A palavra Maracatu, provavelmente, origina-se de uma senha combinada para anunciar a chegada de policiais, que vinham reprimir a brincadeira, a senha era anunciada pelos toque dos tambores emitindo o som: maracatu/maracatu/maracatu. Na linguagem popular, a palavra maracatu é empregada para expressar confusão; desarrumação; fora de ordem, dando respaldo ao pressuposto da origem dessa palavra. Na África não existe nada parecido com o nosso maracatu.
O maracatu que conhecemos nos de hoje ,tem suas orige ns na instituição dos Reis negros, já conhecida na França e na Espanha no século Xv e que acabou chegando em Portugal em século depois, no século XV1.Já em Pernambuco existem documentos tentando comprovar que o Maracatu chegou em 1674 no estado Pernambucano.
No recife o nome maracatu servia para dar nome a um ajuntamento de negros, os seja quando se via muitos negros juntos dizia-se que era maracatu. Os cortejos das nações em homenagem aos Reis do Congo passaram a acontecer no carnaval, e eram chamados de maracatus quando era dada uma conotação pejorativa.
Maracatu de Baque Virado ou Nação
Maracatu se Baque Solto ou Rural
Menu Principal
Maracatu de Baque Virado ou Nação
O Maracatu de Baque Virado ou Nação, tem como seguidores devotos dos Cultos Afro-brasileiro da linha Nagô. A boneca usada nos cortejos chama-se Calunga, ela encarna a divindade dos orixás, recebendo em sua cabeça os axés e a reverência as pessoas . A música vocal denomina-se toadas e inclui versos de origem africana. Seu início e seu final acabam sendo determinados pelo som de um apito. O tirador de loas é o cantador das toadas, que os integrantes respondem ou repetem ao seu comando. O instrumental, cuja execução se denomina toque, é constituído pelo gonguê, tarol, caixa de guerra e zabumbas.
História
Personagens
Maracatu Nação Pernambuco
Maracatu de baque solto ou rural
Menu Principal
História do Baque Virado
Personagens
Maracatu Nação pernanbuco
Menu Principal
Personagens do Baque Virado
MARACATU NAÇÃO PERNAMBUCO
Acabou surgindo em Pernambuco uma nova geração de maracatu. Ela foi fundada no dia 15 de dezembro de 1989, em uma festa organizada no Clube Vassourinhas de Olinda, com o objetivo de difundir o maracatu. O Nação Pernambuco é atualmente o grupo cultural de maior projeção no Estado. O Grupo gravou vários discos, os quais contendo apenas músicas de maracatu, sendo os únicos no mundo. Eles estão sempre divulgando e resgatando a história da cultura pernambucana dentro e fora do Brasil.
Personagem do Baque Solto
Menu Principal
Formação do Baque Solto
FORMAÇÃO - Um ritmo bem rápido de chocalhos, uma percussão unissonora e acelerada do surdo, acompanhada da marcação do tarol, do ronco da cuíca, da batida cadenciada do gonguê, do barulho característico dos ganzás, um solo de trombone, e alguns outros instrumentos de sopro que, juntos, dão ao conjunto características musicais próprias e bem diferenciadas dos maracatus tradicionais. O maracatu desfila num círculo compacto, tendo ao centro o estandarte, rodeado por baianas, damas-de-buquê com ramos de flores de goma, boneca (calunga) de pano ou plástico e caboclos de pena. Rodeando este primeiro círculo vem os caboclos de lança, que se encarregam de abrir espaço na multidão, com seus saltos e malabarismos, com as compridas lanças, como a proteger o grupo e as lanternas de papel celofane que, geralmente vem representando o símbolo da agremiação.
Maracatu de baque solto ou rural
Diferentemente do Maracatus de Baque Virado ou Nação, que têm suas origens em cortejos de reis africanos, o Maracatu de Baque Solto, também chamado de Maracatu de Orquestra ou Rural, tem como origem , na segunda metade do século passado e deve ser uma transfiguração dos grupos chamados Cambindas (brincadeira masculina, homens travestidos de mulher). Os Maracatus de Baque Solto são uma espécie de junção de elementos dos vários folguedos populares, que vêm às ruas das cidades próximas aos engenhos de açúcar como: Goiana, Nazaré da Mata, Carpina, Palmares, Timbaúba, Vicência, etc., durante o carnaval, com características e colorido próprios, sempre garantindo a presença nos carnavais do Recife. O cortejo do Maracatu de Baque Solto se diferencia primeiramente do maracatu tradicional, pela ausência do rei e da rainha.
MARACATUS DE BAQUE SOLTO OU RURAL
Cruzeiro do Forte - fundado em 1929Águia de Ouro - fundado em 1933
Leão da Aldeia - fundado em 1935
Cambinda Estrela de Paudalho - fundado em 1935
Estrela da Tarde - fundado em 1942
Estrela de Ouro - fundado em 1963
Estes são alguns dos Maracatus de Baque Solto encontrados hoje em plena atividade nos carnavais de
Pernambuco.
Menu Principal
Fonte Principal
Vídeo (Baque solto)
Vídeo (Baque virado)
terça-feira, 25 de maio de 2010
Frevo!
A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, ferver, dando origem a palavra frevo, que passou a designar: “Efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas como pelo Carnaval”, de acordo com o Vocabulário Pernambucano de Pereira da Costa. A primeira referencia feita ao frevo foi feita em 1908 no dia 12 de Fevereiro, essa referencia foi feita no jornal pequeno vespertino de Recife.
Origem
Tipos
Passos
Menu Principal
Origem do Frevo
Tipos
Passos
Menu Principal
Tipos de Frevo
Frevos e tipos de frevo Afirma-se que o frevo é uma criação de compositores de musica ligeira, que foram feitas para o Carnaval. Os músicos queriam dar mais animação ao povo durante os folguedos de Carnaval, e as pessoas queriam dançar, queriam inventar , ou seja o povo poderia improvisar como bem entende-se. Com o tempo ,a musica passa por mudanças , ganha características exclusivas ,sempre acompanhada por um bailado inimaginável que continha diversos passos soltos e acrobáticos , o frevo sofreu varias influencias e por esse motivo acabou sendo dividido .Existem 3 tipos de frevo :frevo de rua, frevo canção e frevo bloco. Frevo de rua : E o tipo mais comum, ele é identificado como simplesmente frevo .As suas características não são assemelhadas com nenhuma outra musica nem Brasileira nem mesmo de fora do nosso pais. O frevo-de-rua se diferencia dos outros tipos de frevo pela ausência completa de letra, pois ele é feito unicamente para ser dançado. Frevo canção Nos fins do século x1x surgiram bonitas melodias ,são frevos que possuem canção ,ou seja possuem letra.O frevo canção também é chamado de marcha-canção tem varias características semelhantes com à marchinha carioca, uma dessas características é que as duas possuem uma parte de introduçao e uma outra cantada, ele começa e acaba com estrebilhos. Frevo de –bloco Ela possivelmente se originou nas serenatas que é preparada por um grupo de rapazes animados, que participavam também dos carnavais de rua da época, possivelmente no inicio do século XX .A sua orquestra é composta por pau e corda: violões, banjos, cavaquinhos, etc. Nas últimas três décadas observou-se a introdução de clarinete, seguida da parte coral integrada por mulheres.
PassosMenu Principal
Passos do Frevo
Menu Principal
Fontes:
Brazilian guitar
Vídeo
Search
Páginas
Blog Archive
-
▼
2010
(37)
-
▼
maio
(22)
- Coco
- Origem do Coco
- Tipos de Coco
- Música do Coco
- Passos Do Coco
- Forró
- Histórico do Forró
- Tipos de Forró
- Passos do Forró
- Sem título
- Maracatu
- Maracatu de Baque Virado ou Nação
- História do Baque Virado
- Personagens do Baque Virado
- MARACATU NAÇÃO PERNAMBUCO
- Personagem do Baque Solto
- Formação do Baque Solto
- Maracatu de baque solto ou rural
- Frevo!
- Origem do Frevo
- Tipos de Frevo
- Passos do Frevo
-
▼
maio
(22)
Seguidores
Quem sou eu
- Ritmos Nordestinos
- Trata-se de um blog que tem como base os conceitos e a abordagem audiovisuais sobre os ritmos nordestinos. Esse blog foi criado como forma de avaliação do curso de técnica de comunicação do 3ºperiodo das Faculades Integradas Helio Alonso, administrado pelo professor Luiz Carlos Rotberg. As blogueiras iniciais: Anna Carolina Landi, Elisa Dantas e Jéssica de Oliveira